As regras de comunicação mudaram. A inversão do processo é impossível, logo não nos resta outra solução senão a de apanharmos o comboio que nos permita marcar presença na comunicação Web … a Web 2.0 que, a par da tecnologia traz consigo uma nova atitude de abertura, transparência e rigor.
Se há quem ainda continue a pensar que consegue controlar o fluir da informação e do conhecimento, está completamente errado, sendo que todos nós somos potenciais “fazedores” da ciência e do saber. Não é mais possível controlar mensagens solitárias e unidireccionais.
As escolas, em geral, e as bibliotecas, em particular, têm de se posicionar na linha da frente se quisermos contribuir para que os nossos alunos não percam o tal comboio.
É certo que o uso de ferramentas da Web 2.0 no domínio das bibliotecas obriga a um estilo mais flexível, mais elástico, mais transparente mas também mais trabalhoso. Mas é, igualmente certo que uma biblioteca que se assuma como um centro de recursos para a aprendizagem e investigação se tem de constituir como protagonista na difusão de recursos educativos abertos com a inclusão de open courseware nos seus serviços e na promoção do acesso livre à literatura científica com a a criação ou adesão a repositórios digitais temáticos ou institucionais.
Neste contexto os blogues são, pois, uma excelente ferramenta de comunicação e troca de conhecimentos, quer enquanto recurso:
- em contexto organizacional,
- como meio de comunicação institucional,
- como ferramenta de comunicação das bibliotecas e serviços de informação e documentação,
- na gestão de projectos Web,
- como ferramenta colaborativa no domínio das bibliotecas e ciências da informação,
- espaço de acesso e disponibilização de informação,
quer enquanto estratégia pedagógica:
- como espaço de intercâmbio e colaboração,
- como espaço de debate e/ou role-play,
- como espaço de integração.
Enquanto recurso pedagógico as vantagens dos blogues para as bibliotecas residem, desde logo, na sua dimensão assíncrona, que possibilita aos seus autores e utilizadores uma grande facilidade de comunicação, abrindo oportunidades para o envolvimento e colaboração de diferentes membros da comunidade, próximas ou longínquas, do que resulta também a abertura a novas hipóteses de partilha com outras bibliotecas e/ou diferentes instituições, constituindo-se, então, como um espaço de encontro, de convívio e de socialização.
Por outro lado, a possibilidade dos alunos acederem a temáticas muito diferentes que se constituam como relevantes para as suas aprendizagens e interesses é outra vantagem, bem como o consequente desenvolvimento da transdisciplinaridade que esses conteúdos determinam.
A disponibilização de diferentes conteúdos e recursos provoca também um incentivo a uma prática de consulta de mensagens muito diferenciadas.
Qualquer destas facilidades obriga, no entanto, o responsável do blogue da biblioteca a uma prática de rigor muito grande sobre os conteúdos e links disponibilizados.
Como estratégia pedagógica, o blogue da biblioteca promove o “desenvolvimento de competências associadas à pesquisa e selecção de informação, à produção do texto escrito, ao domínio de diversos serviços e ferramentas da Web”, como refere Gomes, Maria João in “Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica”. Promove, ainda, o desenvolvimento do trabalho em equipa na medida em que os alunos são impulsionados a participar em conjunto na produção de novos conhecimentos através da expressão das suas expectativas, ideias e experiências, possibilitando, por outro lado, a integração de alunos com maiores dificuldades de integração, quer ao nível da sala de aula, quer ao nível social.
Sobre as últimas questões que nos foram colocadas para reflexão, direi que os blogues são mais uma ferramenta útil para o desenvolvimento da missão das bibliotecas e que, pelo menos para mim, começa a estar disponível. Contudo, e para retornar ao início da minha reflexão, direi de novo que será necessário, de todos, uma nova atitude.
Se há quem ainda continue a pensar que consegue controlar o fluir da informação e do conhecimento, está completamente errado, sendo que todos nós somos potenciais “fazedores” da ciência e do saber. Não é mais possível controlar mensagens solitárias e unidireccionais.
As escolas, em geral, e as bibliotecas, em particular, têm de se posicionar na linha da frente se quisermos contribuir para que os nossos alunos não percam o tal comboio.
É certo que o uso de ferramentas da Web 2.0 no domínio das bibliotecas obriga a um estilo mais flexível, mais elástico, mais transparente mas também mais trabalhoso. Mas é, igualmente certo que uma biblioteca que se assuma como um centro de recursos para a aprendizagem e investigação se tem de constituir como protagonista na difusão de recursos educativos abertos com a inclusão de open courseware nos seus serviços e na promoção do acesso livre à literatura científica com a a criação ou adesão a repositórios digitais temáticos ou institucionais.
Neste contexto os blogues são, pois, uma excelente ferramenta de comunicação e troca de conhecimentos, quer enquanto recurso:
- em contexto organizacional,
- como meio de comunicação institucional,
- como ferramenta de comunicação das bibliotecas e serviços de informação e documentação,
- na gestão de projectos Web,
- como ferramenta colaborativa no domínio das bibliotecas e ciências da informação,
- espaço de acesso e disponibilização de informação,
quer enquanto estratégia pedagógica:
- como espaço de intercâmbio e colaboração,
- como espaço de debate e/ou role-play,
- como espaço de integração.
Enquanto recurso pedagógico as vantagens dos blogues para as bibliotecas residem, desde logo, na sua dimensão assíncrona, que possibilita aos seus autores e utilizadores uma grande facilidade de comunicação, abrindo oportunidades para o envolvimento e colaboração de diferentes membros da comunidade, próximas ou longínquas, do que resulta também a abertura a novas hipóteses de partilha com outras bibliotecas e/ou diferentes instituições, constituindo-se, então, como um espaço de encontro, de convívio e de socialização.
Por outro lado, a possibilidade dos alunos acederem a temáticas muito diferentes que se constituam como relevantes para as suas aprendizagens e interesses é outra vantagem, bem como o consequente desenvolvimento da transdisciplinaridade que esses conteúdos determinam.
A disponibilização de diferentes conteúdos e recursos provoca também um incentivo a uma prática de consulta de mensagens muito diferenciadas.
Qualquer destas facilidades obriga, no entanto, o responsável do blogue da biblioteca a uma prática de rigor muito grande sobre os conteúdos e links disponibilizados.
Como estratégia pedagógica, o blogue da biblioteca promove o “desenvolvimento de competências associadas à pesquisa e selecção de informação, à produção do texto escrito, ao domínio de diversos serviços e ferramentas da Web”, como refere Gomes, Maria João in “Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica”. Promove, ainda, o desenvolvimento do trabalho em equipa na medida em que os alunos são impulsionados a participar em conjunto na produção de novos conhecimentos através da expressão das suas expectativas, ideias e experiências, possibilitando, por outro lado, a integração de alunos com maiores dificuldades de integração, quer ao nível da sala de aula, quer ao nível social.
Sobre as últimas questões que nos foram colocadas para reflexão, direi que os blogues são mais uma ferramenta útil para o desenvolvimento da missão das bibliotecas e que, pelo menos para mim, começa a estar disponível. Contudo, e para retornar ao início da minha reflexão, direi de novo que será necessário, de todos, uma nova atitude.
3 comentários:
Olá companheira:
Gostei da sua biblioteca azul e amarela...
Concordo consigo...é preciso "uma mudança de atitude" na escola para que a Web 2.0 seja uma realidade.
Parabéns! Bom trabalho.
Irene
Cara Joaquina,
Ontem, algo análogo à imagem colocada na sua refelexão aconteceu aqui em casa... daí ter guardado a minha reflexão para hoje, mas, novamente, aconteceu a mesma coisa... somos humanos e qualquer dia ficamos mesmo assim ...
Ainda venho a tempo, certo? Parei aqui na sua reflexão e creia que subscrevo plenamente o que diz. Na verdade, o cerne de toda esta questão está na "nova atitude" que todos nós precisamos adoptar.
primeiro, a biblioteca é também ela uma Aitude. Mas quantos são ainda aqueles que a perspectivam desse modo? Ainda estamos, em muitos casos, na Biblioteca 1.0 e importa dar o salto par a 2.0. A mudança não pára e nós temos de a acompanhar, daí que o blogue, enquanto recurso e estratégia pedagógico, seja realmente uma ferramenta essencial para qualquer biblioteca, por todos os motivos que já referiu. Também eu já despertei para ele, quanto mais não fosse pela tentativa de esboçar um. Gostei e irei continuar a caminhar!
Gostei bastante da sua reflexão e do seu blogue!
Continuação de bom trabalho.
Isabel Nina
Cara Coordenadora da BE/CRE, Membros da Equipa da BE/CRE
Manifesto o meu agrado pela concretização deste importante projecto.É esta a ESCOLA que pretendemos- dinâmica, actual, em ligação com a Comunidade.Este Blog será, certamente,um importante recurso para todos aqueles que estudam (ou trabalham) na escola. Parabéns e continuação de bom trabalho.
Teodoro de Assunção Bernardo Roque
Presidente do Conselho Executivo da ESAR
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