sexta-feira, 27 de março de 2009

FINAL 2º PERÍODO - EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS

Durante esta semana estiveram abertas a toda a comunidade várias salas com exposições de trabalhos desenvolvidos pelos alunos ao longo do 2º Períodos.

Deixamo-vos com algumas imagens de trabalhos relacionados com as línguas portuguesa, francesa e inglesa, bem como maquetes produzidas pelos alunos do 3º PB no âmbito da disciplina "Comunicar no Ponto de Venda".


domingo, 22 de março de 2009

HORA DO PLANETA

De que se trata?

É algo tão simples como desligar o interruptor.
O que começou como um movimento quase espontâneo que pretendia incentivar os habitantes de Sidney a apagar as suas luzes e despertarem para os problemas ambientais, cresceu e tornou-se numa das maiores iniciativas mundiais de luta contra as alterações climáticas.Em 2009, às 20H30 de 28 de Março, pessoas em todo o mundo são desafiadas a apagarem as suas luzes por uma hora - a Hora do Planeta.
É agora a nossa vez de te desafiar. Se queres saber mais, clica aqui .

sexta-feira, 20 de março de 2009

DIA MUNDIAL DA POESIA

Ainda no âmbito do Dia Internacional da Poesia, regista-se a excelente programação que o CCB leva a cabo amanhã, dia 21.

Para mais pormenores, aconselha-se aqui a consulta detalhada de todas as actividades.

Será, com certeza uma forma diferente e agradável de passar este primeiro dia de Primavera.

quinta-feira, 19 de março de 2009

DIA MUNDIAL DA POESIA

No próximo sábado, dia 21 de Março, comemora-se, para além do Equinócio da Primavera, Dia da Árvore e Dia da Água, o Dia Mundial da Poesia.

Competindo à escola a divulgação e dinamização das mais variadas formas de expressão e arte, pareceu à equipa da BE/CRE José Ferreira Brandão que a celebração deste dia constituiria uma forma de sensibilizar os nossos alunos para a poesia.

Assim, para que todos o possamos comemorar em conjunto, amanhã dia 20, na segunda aula do dia, pelas 10H15, será deixado na secretária do professor de todas as salas um poema que se pretende seja lido à turma pelo professor ou por um aluno; será, pois, um momento que toda a Escola dedicará à leitura de poesia e que se quer que seja suficientemente motivador para futuras incursões neste género literário, para além de agradável.

Para a concretização da actividade foram seleccionados alguns poemas que se procurou adequar quer à faixa etária das diferentes turmas, quer aos interesses dos alunos.

A título de exemplo, deixamos aqui um dos poemas a serem lidos.

Não posso adiar o coração para outro século

Não posso adiar o amor para outro século
Não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

António Ramos Rosa, in Antologia Pessoal de Poesia
Eugénio de Andrade,. Campo das Letras

quarta-feira, 18 de março de 2009

DIA DO PAI

Ao melhor Pai do Mundo! Obviamente, o de cada um de todos nós!

AMIGO VELHO
É meu parceiro, companheiro meu amigo.
Aquele velho que ali está sentado
Contando caso e histórias da sua vida
Suas derrotas e vitórias do passado.

Quase sem forças para caminhar sozinho
Estendo-lhe a mão, pois estarei sempre a seu lado.
Até o dia que esta vida nos separe
Amigo Velho, meu querido Pai Amado.

Por muitas vezes eu não tive paciência
Causando-lhe certamente grande dor
Não escutar e não seguir os seus conselhos
Que com certeza foram dados por amor.

Peço perdão, mas a vida me ensinou
Que conselho de Pai é por amor
A Tua dor, hoje eu estou sentindo.
Porque meus filhos, também não dão valor.


Jorge Amado

terça-feira, 17 de março de 2009

VISITA DE ESTUDO A NOVA IORQUE

É verdade! O sonho de alguns alunos de 11º Ano e 12º Ano da nossa Escola vai mesmo realizar-se.
Nova Iorque está ao seu alcance através do voo TAP 103, que no dia 28 de Março os vai levar até lá.

No âmbito da disciplina de Inglês, tem vindo a organizar-se a visita de estudo a Nova Iorque, conforme aprovado no Plano Anual de Actividades. Hoje, dia 17, realizou-se a última reunião entre os professores acompanhantes, alunos intervenientes e respectivos encarregados de educação.
Tudo está pronto. Agora é só mesmo contar os dias que faltam.
Os alunos prometem que muito brevemente darão notícias, mas já da cidade que nunca dorme!

sexta-feira, 6 de março de 2009

A NOSSA ESCOLA NA DRELVT

Desde o passado dia 4 de Março que a nossa Escola se encontra em exposição no espaço da DRELVT, em Lisboa.

Lá podemos encontrar desde trabalhos produzidos pelos alunos em sala de aula a troféus ganhos em competições desportivas, fotografias da escola e de actividades relativas a projectos desenvolvidos na Escola (Projecto Comenius, Clube de Teatro, Clube da Matemática) ,cartazes alusivos à comemoração dos vinte anos da Informática, fotografias produzidas no âmbito do Curso Profissional da Fotografia, cartazes sobre o jornal escolar "O Alves" e uma alusão muito significativa ao nosso patrono, o escritor Alves Redol.

Mas, também poderemos encontrar o cantinho da Biblioteca José Ferreira Brandão, onde expusemos alguns dos "nossos tesouros", exemplares do jornal "Alvorada", o jornal escolar que data do início do funcionamento da Escola e livros que foram oferecidos à Biblioteca quer pelo seu fundador, quer pelos familiares de Alves Redol.
Não podíamos também deixar de mostrar exemplos das actividades de interactividade que a Biblioteca desenvolve com o trabalho em sala de aula, pelo que, a título de exemplo, seleccionámos alguns poemas que os alunos produziram a propósito do Dia dos Namorados.
Gostaríamos que todos passassem por lá e pudessem sentir o pulsar da nossa Escola!

domingo, 1 de março de 2009

ANIVERSARIANTE DO MÊS

MICHELANGELO: o nascimento de um génio

A 6 de Março de 1475, em Caprese, nasce Michelangelo Buanarroti. Desde muito cedo começa a demonstrar grandes capacidades na área do desenho, entrando para a escola de escultura que o mecenas Lourenço, o Magnifico - riquissimo banqueiro e protetor das artes em Florença mantinha nos jardins de São Marcos. Lourenço interessa-se pelo novo estudante: aloja-o no palácio, faz com que sente à mesa de seus filhos. Michelangelo está em pleno ambiente fisico e cultural do Renascimento italiano. A atmosfera, poética e erudita, evoca a magnificência da Grécia Antiga, o seu ideal de beleza - baseado no equilibrio das formas -, a sua concepção de mundo - a filosofia de Platão. É, apenas, o início de uma carreira brilhante que marcará para sempre a escultura e a pintura.

Das suas mãos saiem esculturas como o David ou a Pieta, esta última, porventura, a sua escultura mais famosa e onde uma melancolia indescritível envolve as figuras belas e dássicas.

No mesmo ano em que acaba a estátua de David surge a sua primeira pintura. Trata-se de um tondo - pintura circular - cujas formas e cores fariam com que, pasteriormente, os críticos o definissem como obra precursora da escola "maneirista". É A Sagrada Familia. Pode-se ver que, mesmo com o pincel, Michelangelo não deixa de ser escultor. Ou, como ele próprio dizia: "Uma pintura é tanto melhor quanto mais se aproxime do relevo".

Mais tarde, o Papa Júlio II chama-o Michelangelo que tem de responder a novo capricho do Papa : decorar a Capela Sistina. O facto de o mestre ser antes de tudo um escultor não familiarizado com as técnicas do fresco não entrava nas cogitações do papa. Todas as tentativas de fugir á encomenda são inúteis. O Santo Padre insiste - segundo alguns críticos, manejado habilmente por Bramante que, dessa forma, desejaria arruinar para sempre a carreira de Michelangelo - e o artista cede mais uma vez. A incumbência - insólita e extravagante - é aceite.
É a fase dc Michelangdo herói. Herói trágico. Tal como Prometeu, rouba ao Olimpo o fogo da sua genial inspiração, embora os abutres das vicissitudes humanas não deixem de o acossar. O trabalho avança muito lentamente. Por mais de um ano, o papa não lhe paga um cêntimo sequer. A família atormenta-o com constantes pedidos de dinheiro. A substância frágil das paredes faz logo derreter as primeiras figuras que esboçara. Impaciente com a demora da obra, o papa constantemente vem perturbar-lhe a concentração para saber se o projeto frutificava. O diálogo é sempre o mesmo: "Quando estará pronta a minha capela?" -- "Quando eu puder!" Irritado, Júlio II faz toda a sorte de ameaças. Chega a agredir o artista a golpes de bengala, que tenta fugir de Roma. O papa pede desculpas e faz com que lhe seja entregue - por fim - a soma dc 500 ducados. O artista retoma a tarefa.No dia dc Finados de 1512, Michelangdo retira os andaimes que encobriam a perspectiva total da obra e admite o papa à capela. A decoração estava pronta. A data dcdicada aos mortos convinha bem à inauguração dessa pintura terrível, plena do Espírito do Deus que cria e que mata. Todo o Antigo Testamento está ai retratado em centenas de figuras e imagens dramáticas, de incomparável vigor e originalidade de concepção: o corpo vigoroso de deus retorcido e retesado no acto da criação do Universo; Adão que recebe do Senhor o toque vivificador de Sua mão estendida, tocando os dedos ainda inertes do primeiro homem; Adão e Eva expulsos do Paraíso; a embriaguez de Noé e o Dilúvio Universal; os episódios bíblicos da história do povo hebreu e os profetas anunciando o Messias. São visões de um esplendor nunca dantes sonhado, imagens de beleza e genialidade, momentos supremos do poder criador do homem. No olhar do Papa Júlio II naquele dia de Finados de 1512 já se prenunciavam os olhares de mihões de pessoas que, ao longo dos séculos e vindas de todas as partes do mundo, gente de todas as raças, de todas as religiões, de todas as ideologias políticas, se deslumbrarão diante da mais célebre obra de arte do mundo ocidental.